domingo, 22 de novembro de 2009

Matrimelee: Bonnou Kaihou (PS2)





Por Senryu

Continuando com o especial lá vem mais uma pérola do trash, pra quem não conhece vou fazer um histórico pra relembrar vocês...
Na época em que Street Fighter 2 surgiu, as empresas viram que fazer jogo de luta era uma fórmula simples: produção rápida + comandos a lá SF2 = dinheiro fácil, é graças a isto vimos milhões de clones do SF2, só que no meio deles surgiu um jogo que se diferenciou dos demais por zoar de todos estes clones que foi Power Instinct(franquia da Atlus que chamou um pouco da atenção pra si; até que começou a cometer o mesmos pecados dos outros em Gogetsuji Legends - espertamente não utilizando na américa o nome da franquia Power Instinct; pois o jogo é uma verdadeira bomba; uê perguntas o por que...simples imagina mais um tag fighting game acione um combo infinito feito do modo mais imbecil de todos os tempos só fazendo agarrão no ar e no chão direto...), pois é depois disto a Atlus ainda tentou trazer a franquia de volta fazendo Groove on Fight(Pode considerar como Power Instict 3, que tentou ser o que Mark of the Wolves foi pra Fatal Fury, mas fracassou ao quase limar o humor e adicionar a formula um jogo extremamente apelativo - em todos os sentidos - e cheio de bugs), o resultado foi que a Atlus decidiu sepultar a franquia em 1998.
Até que a Playmore em busca de marcas que podiam render uma boa grana, gastando pouco na aquisição(já que os funcionários da SNK já começavam a se revoltar é a tentar deixar a empresa e junto a isto também a readquirir as marcas da massa falida SNK) usando a tática de pegar marcas que as empresas mãe ou faliram, ou abandonaram as marcas é teve como resultados: Rage of Dragons(comprado dos direitos do jogo de luta baseado no filme...o qual rendeu um processo cujo resultado desagradou a todas as partes. envolvidas, o resultado foi basicamente: noise factory/evoga ficavam com os códigos de programação do jogo; é o espólio da data east,o espólio da produtora do filme é junto com a Sega ficavam com os personagens o que torna inviável surgir qualquer nova adaptação do jogo, pelo menos é o boato que ouvi dizer) e Matrimelee(que era a tentativa de ressuscitar a franquia Power Instict - vale um fato curioso : depois que a Atlus vendeu pra noise factory/playmore a franquia...pintou um certo arrependimento; será que foi por causa de SF4; e eles resolveram voltar a apostar na franquia e estão financiando um novo Power Instict que vai sair neste fim de ano feito novamente pela Noisa factory).
Depois desta introdução bem longa vamos falar sobre o que interessa que é a versão pra PS2 de Matrimelee que basicamente consegue ser ao mesmo tempo um Update da versão neo geo/arcade é consegue ser uma continuação da história do Matrimelee(e no fim das contas fracassa nos dois).
Vou ao meu tradicional prós e contras pra dissecar este jogo.

Foi bom(Milagrosamente tem...)
Foi ruim(E tem tanta coisa....)
  • Pensavam que KOF 12 tinha pouco cenário(com seus 5 e meio) pois este jogo consegue ser tão ruim quanto em outro sentido (pergunta-se como...a resposta é simples ele tem 11 cenários; mas acompanhem meu raciocínio pra ver se chegam a mesma conclusão, o jogo tem 3 cenários que realmente são diferentes - um bar, uma floresta é um loja - somados a um ring que tem 8 variações de fundo).
  • Combos!? Sabíamos que tinhamos esquecido de revisar algo!!!, pois você vai ver os mesmos combos dando errado e certo em personagens de alturas similares, combos com botões fazendo com que golpes ou especiais de agarão emendarem misteriosamente nos combos(como se o alcance dos personagens aumentassem misteriosamente).
  • A barra de rage se fosse executada de propósito seria uma boa coisa no sistema, mas como é feito(imediatamente ao terminar qualquer coisa que encha a barra de especial)quebra e em muito o ritmos das lutas.
  • O jogo mantém o mau do sistema de Groove on Fight; beneficia muito quem fica na defensiva(pois quanto mais defende mais enche tua barra de especial e quanto mais ataca, mais estática fica a barra) e não dá um crédito a quem fica na ofensiva, além de ser um sistema quase não evoluiu com o tempo.
  • O mission mode é um dos mais fáceis de todos os tempos(basicamente nas missões de nível A tem é que ganhar do adversário; pura e simplesmente, as missões de nível B que deveriam ser as mais difíceis do jogo, se tem que fazer basicamente (olha a facilidade): fazer um counter (que sai por acidente em 90% dos casos ), matar usando um golpe, fazer um special level 1, fazer um special level 2 ou super, ganhar no tempo, empatar uma luta (que em teoria é a mais difícil; no fim é a mais fácil pois limita-se à...aperte quadrado direto em 90% dos casos dá certo) e ganhar sem fazer golpe.
  • Vou poupar seu dinheiro/mídia com um aviso; se quer baixar ou comprar este jogo pra matar saudades do pessoal de Rage of Dragons(que são extras do Matrimelee anterior pra Neo geo/arcade tanto a japonesa quanto a americana)esqueça pois devido aos problemas de direitos autorais acima falados, eles foram limados pra fora desta versão(o que reduziu os extras).
  • O único personagem realmente novo nesta versão além do retorno de Angela Belt(e de um certo modo do Kintaro) foi Bobby Strong que é o novo boss do jogo(originalmente uma homenagem ao lutador real Bobby Ologun, mas o mesmo não ficou nada contente com o resultado final e exigiu a mudança do nome).
  • Um sistema de extras muito ruim; devido há um sistema de cartas que não funciona direito somados aos de sempre deste tipo de jogos como ver os endings , cenários, ouvir as músicas do jogo e finalizando tudo isto com 3 clipes das músicas do jogo feitos pelos estagiários da companhia(de tão ruim a qualidade).
  • As Artworks são 8 ou 80 algumas melhoraram muito como o Keith, mas outras pararam no tempo como Kintaro ou Oume e Otane, sem contar as que pioraram como Clara e Ann.
  • É sendo meio repetitivo, é frustrante ter como personagens extras do jogo só a Sissy é o Bobby(que tem um dos menores comand list da história dos jogos de luta , por só ter 4 golpes, e isto inclui o mega bean de umbigo...e depois ainda perguntam o por que da mudança súbita do Bobby Ologun com relação a homenagem no jogo...), pra quem esperava encontrar o pessoal de Rage of Dragons a sensação de frustração fica triplicada.
Conclusão

Foi um mau recomeço pra franquia Power Instinct, o jogo ainda te proporciona algumas boas risadas(mais por causa dos clipes toscos, ou pelas músicas bobas) , mas como fighting game, eu não o recomendo a ninguém(se bem que as partidas on-line não pude testar mas isto não deve alterar grandes coisas os meus conceitos sobre o jogo); a OST vale repetir que é boa(vale o download ou compra da OST), se quiser te-lo pelas lembranças do fator zoação de antigamente eu te recomendo uma coisa: o Youtube é meu pastor e nada faltará...
Dou a ele a nota 3, 5 melhorou muitas coisas com relação ao Matrimelee original mas a imensa preguiça em fazer algo realmente novo pegou em cheio este jogo é o resultado acabou sendo em uma pérola trash; jogue-o por sua conta e risco....(mas ainda acho que se quiser umas risadas procure os AMVs do jogo no Youtube).

Site Oficial do jogo (em Japonês)
Histórico de Power Instinct no Wikipédia(em inglês)


Fique com esta música açucarada cantada pelos ETs amigos(na verdade são os mascotes da noise Factory querem te "examinar")....


Let´s Go!!!Onmyouji!!!!!(em mais uma versão de Vocaloid).


Keith Sua aparência melhorou muito(deixou de ser o primo azul do Renji).


Mas os Gráficos...Sem muito avanço....(desculpem a falta de imagens mas este jogo é raro de encontrar imagens boas..., então vai uma imagem do arcade).

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