quinta-feira, 3 de abril de 2014

Gundam Build Fighters







Por Senryu

Bom vou ser sincero eu não esperava escrever sobre esta série tão cedo, mas o resultado dela é tão inacreditável, que resolvi por o botão ignore na minha cabeça é fazer o review dela já, o que me atropelou todas as outras coisas que tava fazendo.

O inacreditável, vem de o que se esperar de uma série que declaradamente só existe para promover junto com o jogo Gundam Breaker, a nova linha HG All Gundam Project? (que consiste em basicamente elevar o "fator build", fazendo o esqueleto e as peças adaptáveis ao formato comum; igual à traduzindo para qualquer um isso; qualquer peça, isso inclui armadura, esqueleto, cabeça e "acessórios" dos kits HG poderiam ser usados em outros kits, o que te dá a liberdade de criação sem ter que "adaptar" as peças), também se esperava menos ainda dela depois dos primeiros PVs e do anúncio dos diretores (que tinham antes no currículo o cargo de diretores de segunda unidade; nome bonito para os auxiliares de direção, de gundam 00 e Age); o que se esperava era a clássica série da Bandai com um torneio para vender brinquedos, com a mesma velha receita de bolo, a mesma coisa genérica de sempre sem alma; o resultado no fim das contas acabou sendo a mais apaixonada declaração de amor a franquia em forma de série (coisa que em teoria era a função de Unicorn, ela foi lançada com o proposito de "servir aos fãs" é o resultado, bom no futuro vou falar, mas já adianto que em 6 episódios de 7, não cumpriu sua função, até agora...).

Vou explicar melhor nos meus prós e contras o que torna esta série, um dos mais memoráveis spi-offs de Gundam, uma das melhores pós Turn A, é a melhor série vendendo um "brinquedo" dos últimos 15 anos!!! (pois o Gunpla modelismo; no Japão principalmente; é igual ao nosso plastimodelismo, é para muita gente um passatempo de montar modelos e não brinquedinhos, por isso as aspas direto).

P.S: E se preparem para uma tonelada de Spoilers, mas sem eles, não dá para explicar o quanto esta série é diferente do "lugar comum" sem eles.

Foi bom
  • Quando a Level 5 propôs o projeto de Gundam Age, a Bandai aceitou de imediato e tornou o que só ia ser um jogo, em uma série de TV também, por apostar que ia atingir adultos e crianças (quando no fim, não atingiu ninguém), Gundam Build Fighters foi feito declaradamente feito para atingir as crianças, mas o que vimos na tela foi a perfeita adaptação do modelo Pixar, ao modelo anime; mais uma vez esclarecendo o meu ponto de vista; foi algo leve, engraçado, divertido, com pancadarias exageradas bem ao estilo shonen e com várias piadas, cameos, falas e referências à toda a franquia (se assistiu várias séries da franquia vai pescar várias delas de imediato); sobre isso vale uma curiosidade não se vê um cameo sequer de Gundam 00 2ª temporada e Gundam Age, o motivo segundo boatos eram que quando a Sunrise transmitia a franquia na TBS, eles tinham um acordo de não exibir qualquer imagem de personagens, máquinas exibidos nas séries por lá pelo período de cinco anos em qualquer emissora fora do sistema da TBS; Build Fighters passa na TV Tóquio, nova casa da franquia, Gundam Reconquista in G, vai passar lá também.
Uma cola para quem não notou algumas das piadas...
  •  O cuidado com detalhes é impressionante, se nota em pequenos detalhes como animar o MS se refrigerando (como o Gundam X Mao, exemplificando isso), com detalhes de cockpit como o piloto escolhendo as armas/sistemas do MS e também com o respeito as tecnologias das séries em que as máquinas se originaram (nisso é um ponto que deveria ser sem importância num anime de "brinquedos", em que eles podiam ter se descontrolado neste quesito,mas que acabaria com maioria das pessoas aceitando numa boa, mas o que fizeram foi procurar soluções que estão no "espirito" das máquinas presentes, vou dar alguns exemplos quando o GM K9 Sniper aciona seu "especial system" poderiam ter muito bem ter usado o sistema Trans-Am de Gundam 00 como explicação; algo recente e que muita gente conhece; mas eles respeitaram a tecnologia da U.C e usaram o sistema E.X.A.M, que vem de uma side novel/game da U.C, até mesmo o que criaram para esta série como o sistema do Star Build Strike, eles criaram uma base lógica de explicação; os sistemas dele são o Absorve Shield que como o nome diz absorve tiros beam, que pode ser usado em Discharge mode, que é um portal aumentando a potência do tiro da máquina e Aqua mode que pode usar a energia em forma de adagas de energia e de aumento de impulso e também o sistema auxiliar foi mais que usado e abusado na série, o RG system que é quase como uma mistura de Kaiokem com Genkidama, pois ele consiste em absorver as partículas do ambiente para aumentar a força física do MS, além do detalhe que cada um quando usado parte do frame do Strike fica de uma cor; discharge = vermelho, RG = azul, Aqua = verde).
  • Não se tem quase um episódio "parado", o estilo foi o tempo todo colocar ação, humor e desenvolvimento de plot correndo juntos lado a lado o tempo todo, mesmo que pra isso recorrem ao estilo deles de colocar sempre uma cena pós créditos com alguma surpresa, plot twist ou simplesmente fazerem uma piada.
  • O humor é muito afiado seja fazendo zoações com coisas comuns aos animes de torneios como bandidos, mascarados e outras coisas do gênero, eles sempre tinham a capacidade de fazer rir com isso, mas as melhores piadas e que podem passar meio despercebidas por alguns são as referências à  diálogos de outras séries da franquia (como a do Sei Iori da acima); sem contar as "gracinhas" mais adultas como o Ricardo Felini pilotando de porre.
  • Numa série dessas normalmente temos os tipos clássicos, o herói, os miguxos inúteis, o vilão e seus capangas, o rival do dia é o main rival, mas graças a deus esta série soube bem fugir disso e encaixar bem seus personagens neste "anime de torneio", temos o Felini que podemos dizer que é o old top gun da série (por ter 35 anos), que faz muito bem este papel servindo como um mentor para o Renji e dando lições de vidas aos outros pilotos, Nils Nielsen o jovem gênio/american ninja/cientista garantindo uns momentos de humor, Aila que foi a grande personagem feminina da série, forte, independente, decidida, que passou pelo "tradicional" drama da mulher sem opções, criada só pro combate, no fim acabou tendo um fim bem diferente e até meio que surpreendente para este tipo de caso(geralmente na franquia Gundam ou acabam mortas ou completamente loucas, sendo uma mulher nesta situação, este é o tratamento "usual"/"modus operante", mas aqui teve até um convincente "final feliz").
  • Os combates nesta série na maior parte são sensacionais, uma verdadeira atração a parte, se destacam entre eles o do episódio 6 (no melhor estilo shonen), 15 (onde um piloto experiente mostra o quanto isso faz diferença Vs máquina apelona),18 (com um nível de estratégia de cada lado que não se via há muito na franquia, ousaria dizer desde 8Th Ms team o que vai fazer perto de 20 anos!!!), 19 (ao estilo G gundam), 24 (em mais uma demonstração que dá para fazer um ótimo combate sem beam spam!!!) é o 25 (ele é épico por mostrar como fazer um combate total contra um forte, com o mesmo tendo defesas, armadilhas e um monte de mechas "paraguaios" pra enfrentar e ainda por cima nesta "bagunça" conseguir dar importância e destaque aos miguxos do herói; com isso quero dizer que eles não tão lá para fazer número ou morrerem para deixar o herói fulo, eles estão lá pra realmente fazer a diferença, não como um certos Kira e Athrun que massacram exércitos inteiros quase sozinhos...e seus amigos fazem quase nada).
  • O incrível do roteiro é que mesmo quando usa as soluções fáceis ele, consegue de alguma forma te pegar de surpresa, nesta série tem diversos exemplos disso como quando o Build Strike fica danificado, sabíamos que ia vir outro gundam, mas o inesperado foi o Build Strike ser "renovado" (coisa raríssima na franquia), mas o que torna isto "inédito" foi ele ser modificado de tal maneira à parecer que nem era mesma máquina (mesmo mantendo o "frame" do Strike), as palavras do Mao na série são simples e ao mesmo tempo geniais para definir isso: "É o mesmo Gundam, simultaneamente é outra coisa totalmente diferente do que era", detalhe só de ver a máquina antes de sair, após isso Renji/Sei mostram o quanto evidente ficou as mudanças, outra quando vemos a tabela do torneio foi a mesma reação de sempre, sabemos quem vai vencer e como vai ser (foi assim direto com Bayblade, Dragon Ball no primeiro e segundo torneios entre outros), mas aqui conseguiu o mesmo efeito que Yu Yu Hakusho (Ok, sabemos quem ia vencer de um lado e do outro da tabela sabíamos o finalista, mas o desenrolar das lutas foi surpresa total dos dois lados!!!), também o destino de alguns personagens é os donos de alguns MS pegaram todo mundo surpreso (eu por exemplo não esperava que o Miss Sazabi fosse da Aila; desde Seed as aberturas e encerramentos dão uns spoilers grandes do futuro de alguns personagens, mas desta vez, eles passaram a perna bonito em todo mundo, pois eles tem montes de pistas falsas); e nem esperava que o Mashita e a Baker tivessem um "final feliz".
Olhe a tabela é quem assistiu até ali sabe o andamento exatamente, mas muitas surpresas no desenrolar desta tabela foram trazidas no fim das contas!
  • O design de mechas consegue algo inacreditável, Okawari e sua equipe conseguiram traduzir o espirito desta nova linha e de uma forma que nem o Marketing da Bandai, nem os PVs da série expressam (com uma mudança de peças aqui e ali ou aliado isso há simples mudanças de decalques, você consegue desde embelezar modelos já existentes, à até fazer o seu próprio Gundam original!), esta linha dá realmente assas à sua imaginação, duvido que termine a série e não fique com vontade de comprar um ou três gunplas (um pra montar e dois pra customizar à vontade), isso também se reflete no desenvolver da série é incrível ver modelos como Gundam Fenice Ranascita (quero MG ou Robot Damachi pra ontem Bandai!!!), Gundam Crossbone X Mao (como tornar algo que já era simples e fantástico pela simplicidade funcional em algo épico, com decalques é uma caveira que se abre com um satelite cannon!!!), O Exia Dark Metter (como tornar o Exia mais ameaçador!?, simples de a ele 7 espadas do "capiroto" é uma aparência mais agressiva com um back pack é pintado em vermelho, destaque para como fatiar um "proton cannon" é as espadas de RPG de fogo e gelo), o próprio Build Strike que mostra algo que nem a Bandai tinha notado antes (que o Kit do Strike é tão versátil que você pode alterá-lo ele em muito, só usando as peças certas e torná-lo em outra coisa totalmente diferente com certa facilidade; não só tentar com trocas de cores e mudando a "mochila"; nê Strike Rouge, Perfect Strike entre outros, to olhando para vocês agora...).
  • Incrível que como o "amor" pelos gundams foi retribuído de uma forma que nem a Bandai esperava, no andamento da série vários Kits, que normalmente tem alta disponibilidade (por ser bem pouco procurados, dando um nome bonitinho para encalhados), passaram a vender que nem água (como Gian, Gebara Tetra, Gundam X, até coisas de fora da série como o Turn A que anos sem Kit novo; e teve "do nada" adiantado o lançamento do modelo HG por causa da procura e também o fato que depois de quase 14 anos eles lançaram também o Turn X na linha Gunpla!!!).
  • Não parecia no começo, mas com o tempo esta série foi a jornada de amadurecimento do Sei, quando mostraram que teria dois protagonistas é eles usariam o mesmo MS, eu tive medo, mas o desenrolar mostrou algo meio que novo na franquia, como a importância de um mecânico/engenheiro inteligente nos combates; a genialidade das mudanças do Sei, até mesmo os improvisos de ultima hora dentro e fora dos combates, o tornaram um personagem tão importante quanto o Renji, a atuação do dublador também foi genial, ele deu vida sem paralelos a este personagem (vendo ele citar as passagens do Amuro com a própria voz, mas no mesmo tom do dublador original do Amuro, foi o que tornou aquela cena engraçada, épica e tornou pros fãs de certo o Sei Iori como o mito dos fãs).
  • A trilha sonora é uma que mesmo que não goste da série você é obrigado a baixá-la, ela é bem diversificada, possui excelentes canções; tem de tudo em ritmos, desde Flamenco (tema do Yukki/Mejin Kawaguchi 3º), passando pelo pop/rock/rap com o Back ON, à músicas orquestradas.
  • O espirito desta série se encaixa em duas frases meio soltas durante a série, mas que no fim fazem todo o sentido; uma estrofe da 2ª abertura se notarem fala assim: "se quebrar, eu concerto de novo e de novo, não importando as tristezas no processo", isso fala de uma das mensagens da série que é justamente a persistência em se manter de pé mesmo que as chances estejam contra você, outra é uma fala do Renji no episódio final que para mim define o espirito dos diretores e ao mesmo tempo entende um pouco os outros que passaram pela franquia que é: "Sei não lhe falta habilidade, mas só que você tem tanto amor pelo que constrói, que com medo de quebrar, você perde a concentração, lhe falta o espirito de lutar pelo que acredita não importando as consequências" eu leio isso como todos que fazemos esta série amamos esta franquia, fazemos com paixão, mas essa paixão as vezes nos deixa com medo de mostrar o gundam/personagens como fracos (leia-se isso como a raridade do gundam ficar avariado e passar 90% mostrado como a máquina "absoluta" e quando avariar só no episódio final ou na hora de trocar de máquina e também atitudes meio que não condizentes com os personagens, nê Kira e Athrun, só para citar algo recente), ao conduzirem a série deste jeito eles poderiam estar mostrando que não gostam de Gundam (pela máquina danificar tantas vezes), mas foi justo o contrário o que Build Fighters mostrou, a série mostrou que eles amam tanto, que querem mostrar que o conjunto piloto + máquina a sua frente vão fazer de tudo; inclusive mostrando suas fragilidades emocionais no processo; para lutarem pelo que acreditam, esta é uma mensagem tão poderosa quanto o "pacifismo realista" do Loran em Turn A e do entendimento mútuo do Setsuna em 00.
Foi mediano
  • Meio que virou marca registrada do estilo Renji em lutar até que a última peça do MS esteja funcionando, então meio que virou marca registrada o Build Knuckle, mas acredite mais pro final ele vai usar das formas mais inusitadas possíveis, o que meio que compensa o "boxeado" quase que direto...
  • O Yukki meio que tem problemas de desenvolvimento, primeiro ele começa como o rival/senpai, depois ele sai e tem a virada do papel de 3º Meijin, só tem o problema do desenvolvimento esquizofrênico disso, pois no começo parecia que ele queria apagar a personalidade dele e "interpretar" o papel, só com o tempo, ele mostrou mais e mais odiar do fundo da alma o papel de Meijin e que só tinha aceitado isso para mudá-lo pelo lado de "dentro", mas meio que o episódio 24 implode isso.
  • A série terminou e não explicaram muito sobre Arian (reino onde o Renji mora e príncipe), dá para ter uma ideia que é uma colônia espacial (pelo tradicional céu branco com montes de placas e cilíndrico ao fundo), mas é uma colônia esquecida?, ou outra dimensão?, para não dizer magia?, bom como nada da série se passou lá, sinceramente pelo "tempo curto", eu aceito ficar sem explicação, mas num futuro se vier a ter continuação, vale uma explicação clara.
Foi ruim
  • Como esta série (para mim) foi das lições do que se deve fazer, mas três coisas me incomodaram durante ela e vou destacá-las em separado; uma é que tem 3 episódios que me incomodaram durante a série que foram o 4 (quando a série procurava seu tom, me vem com episódio de uma idol adulta, tentando seduzir uma criança para ganhar uma luta; OK a Kirara meio que se redime durante a série, mostrando que não é mais uma "tuchuca", mas este episódio eu considero moralmente detestável), 7 (é o único episódio parado da série é meio aquele episódio padrão de série de torneio, alguém tem um problema, não crie panico nossos "brinquedos" resolvem numa luta..., só teve utilidade para mostrar quanto Mao e seu Gundam X são apelões) e 13 (quando resolveram fugir do lugar comum dos animes de torneio, = as eternas classificatórias free for all sem fim) eles meio que inventaram várias coisas doidas que até foram bem divertidas (não pensei que ia me divertir com uma corrida de gunplas tanto quanto foi nesta série), mas o baseball de Gundam acabou sendo desnecessário, pois nem serviu como diversão como o 16 (se o Luang Dallara tivesse algum destaque mais adiante, ok serviria para mostrar a resolução de um personagem importante, mas no fim da série, eu vi que foi uma enrolação inútil!).
  • Esta meio nada haver com a série em si, mas a segunda é mais uma vez a Bandai tem um produto que vale ouro é me anuncia mau, ainda por cima me fazem uma agenda "assassina" de produções que meio que impossibilita eles de fazerem continuações aproveitando o calor do sucesso, vou explicar a Sunrise meio que já lotou de produções até o segundo trimestre de 2015!!! também conhecidas como próximas paradas da Sunrise: Buddy Complex (temporada 1 recém concluída, mas mesmo indo bem mal nos números gerais, eles já confirmaram a temporada 2 que já tinham sido planejada desde 2013, por volta de Agosto/Setembro), Unicorn episódio 7 em Maio, Code Gears Boku no Akito episódio 3 que era em Maio/Junho (mais uma vez foi adiado sem data nova, detalhe que em TODOS os episódios anteriores ouve o mesmo tipo de adiamento), Gundam: Reconquista em G do Tomino em Outubro/Novembro (sem indicação de número de episódios), Uma outra série original (nada haver com Gundam ou algo já lançado) há de estrear em Dezembro 2014/Janeiro de 2015 é o ainda sem data em algum dia de 2015, Gundam Origin episódio 1, esta falta de espaço para adaptação na programação, os fazem perderem oportunidades como agora que Build Fighters fez um sucesso inesperado é os deixa sem espaço para anunciar uma continuação nem tão cedo (ou de abandonar algo que já investiram tanto como Buddy Complex pois já colocaram dinheiro demais e já começaram pré produção antes de acabar a temporada anterior), além disso some a cabeça dura de deixar os episódios de Gundam disponíveis no Youtube por 1 mês exclusivamente na Zona Asiática e Oceania e bloquear a vizualização no resto do mundo, isso só alimenta o "mercado negro", se tivessem disponíveis em serviços de stream ocidentais, OK, mas não eles não o fazem (boatos dizem que começaram a negociar, suas séries para stream no Brasil, mas do jeito lerdo e sem definição normal deles, não fiquem com grandes esperanças, pois nem no US eles tem mais isso; a CruchCyroll, tinha um acordo no USA para as produções da Bandai mas quando fecharam o escritório na América no ano novo de 2012, fecharam sem renovar todos os contratos e continuam sem renovar até hoje!!! = 0 de stream no ocidente; prometeram no Youtube para os Estados Unidos, mas não o fizeram; e 0 de vendas diretas ao ocidente de DVD/Blu-Ray, o que os deixam a preço beirando o inaceitável, por causa dos impostos Japoneses e locais, leia-se qualquer parte do mundo, não é só com o Brasil).
  • A Terceira são as legendas em português..., para os apressados tem o punch, mas alguns já vieram falar comigo, mas o punch não é Speedsub (leia isso como legenda bem rápido, mas sem cuidado algum com erros e referências, o que é normal e aceitável para este tipo de "serviço"), mas para mim e muita gente, nós consideramos ele pelo o que ele é realmente um rentalsub, leia-se pelo histórico de parar de legendar do que não dá grana à eles, eles vivem da grana que ganham dos desavisados (pois diferente dos outros que pedem doação para manter o endereço e servers que custam muito mesmo!!!, o punch só gasta com o endereço, que é algo relativamente barato de se manter e usa e abusa de serviços GRATUITOS de download para distribuir o acervo, tanto que tem algumas produções mais antigas deles "perdidas" pois a cópia única estavam nestes serviços e se "perderam" e eles não são, nem como o Hinata-Sou que pede doações para ajudar a financiar os backups, tempos atrás tinha em IRQ também; o acervo monstruoso deles, pois muitas vezes nem backup o punch faz, vide os incidente de Naruto Shipuden que teve lá...), o resto dos subs está aguardando na maior parte os outros subs dos US soltarem o resto; então fique sabendo que se tem ela toda legendada em inglês pelo Horrible subs (que só adiciona o karaoke da abertura e encerramento ao que a Bandai solta no Youtube que é Hardsub, traduzindo legenda inclusa na imagem), a situação em português se encontra no seguinte passo: o Gundam Brasil começou a trabalhar nela, mas deve demorar pois o 25 ainda vão ter que acertar tempo de legenda e não tem nada softsub para ajudar..., soma-se a isso que tem a série inteira por fazer, só se tem o 24 no momento como teste e "ajuda"; o punch parou no 23, mas só o Build Fighters, outras séries que pararam no mesmo momento voltaram (exemplo recente, como parou Build Fighters junto com cavaleiros, leia-se que quem doava parou e não retornou, veja o caso de Cavaleiros, que parou na mesma época, mas já retornou com a "pilha" toda), outros como Otakus Fãs e Katana tão esperando Raws descentes, o que pode demorar ou ter a sorte de vir rápido, só deus é os uploaders podem saber...
Só fazendo um update (09/04/2014), já tem todos os episódios em português, o punch já legendou a série completa, mas no estilo deles de sempre (e desta vez sem a desculpa da velocidade pois o fizeram 2 semanas após o lançamento, o  fórum Gundam Brasil já legendou o 24 e 25), se quiser ver a série completa ela tem em serviços de stream de fãs como anitube em português ou baixar do punch.
Conclusão

Definitivamente não julgue um livro pela capa, pois pode perder jóias como essa, à apresentação do projeto foi a mais genérica possível, se não fosse por causa de amigos e de gostar da franquia Gundam, eu talvez jamais teria a visto esta série, mas no final temos o que foi uma verdadeira declaração de amor à franquia (diria à verdadeira declaração de amor é esta série e não o "mecha porn" de Unicorn, leia-se taque modelo ou o nome da U.C com algo nada haver com o cenário; tem uma coisinha ou outra de tecnologia e fatos que meio que vão contra Crossbone e F-91 que são cronologicamente depois dela; e reze que venda!!!).

Dou a ela a nota 9,0, com absoluta certeza, eu digo que esta foi a melhor e mais divertida série para vender brinquedo dos últimos 20 anos; além do fato de ser a única além de Turn A e G gundam à fugir da formula de bolo da franquia, que é imitar o que Tomino fez em algum ponto ou direto, pode por causa dos "brinquedos" perder o fator "perigo", mas trouxe outras tantas coisas que devem ser aprendidas para o bem do futuro da franquia e para o bem de outros spin-offs como esse que são: se quer vender faça algo com "alma" (a gigante maioria das séries da franquia sempre tiveram como uma das funções principais vender modelos, isso não é DESCULPA para fazer bem ou mau, mas só Turn A e 8TH Ms team, tinham como missão principal qualidade artística), que aí os fãs vão ficar agradecidos e abrir contentes a carteira; sem contar o fato que vão demostrar por aí sua paixão e aumentar o boca a boca sobre a série e gerando homenagens como essas aqui, mostraram que uma série num clima mais leve e bem humorado pode muito bem funcionar e ainda ter espaço para variar temas quanto quiserem, como fizeram com a Aila, no episódio 21, conseguiram perfeitamente "vender" o drama da situação sem perder o "jeitinho" deles de tocar a série.

Vale algumas curiosidades o nível de sucesso da série foi claramente inesperado, mas a Bandai já correu em lançar dois mangás baseados nesta série (um deles inclusive continuando os eventos da série, mas pós ultimo episódio, lhe adianto que tem coisas divergentes, principalmente sobre Sei e China). 

Outro detalhe curioso, a linha que se chamava só HG All Gundam, ganhou o nome de All HG Gundam/Build e sem contar que um dos modelos da série já vai sair na linha RG, que é a linha mais nova e "luxuosa" de gunplas da Bandai que é o Build Gundam Mark II.

Links Úteis





Wimp, clipe com a musica completa da segunda abertura, feito com cenas da série.
Como alguns (inclusive eu), se sentiram vendo alguns modelos.
Não percam Aila e Renji em mais uma disputa "mortal" por um bolinho.
Vendo este anuncio da série, acaba vendendo como genérica (como todos os outros), mas no fim foi algo muito diferente disso.