Makai Knights: Gundam Age

Por Senryu

Oi gente depois de mais um recesso meu involuntário, em parte eu queria ter escrito aqui no blog no inicio do mês mas provas da faculdade, somados a doença da minha mãe e outros problemas me fizeram atrasar e mudar meu planejamento; eu ia escrever sobre Turn A e depois sobre Age mas resolvi inverter a ordem, então já sabem qual é próxima postagem, que acredito não deva demorar muito...

Bom vamos ao assuno deste post que é Gundam Age que reza a lenda nasceu quando a Level-5 (famosa por ter criado Inazuma Eleven, que tem alguns jogos bem populares no DS, Wii e também gerou uma série animada que por aqui ganhou o nome de Super 11, vez ou outra passa tampando buraco junto com Pokémon na Rede TV!) levou uma proposta para um jogo de RPG para a Bandai/Namco, os executivos gostaram tanto da ideia que resolveram fazer o tradicional pacote completo de gundam (série de TV + mangás + jogos) em cima desta proposta que era de contar uma guerra de 100 anos através das gerações.

A série tinha como alvo um público mais infantil como alvo, mas tentando também agradar aos adultos, mas me pergunta como algo imaginado para ser um jogo de RPG voltado para crianças e depois transformado em série se comportou, bom vou comentar nos meus pró e contras que será feito de uma maneira diferente desta vez; o método será uma avaliação por arco, pois cada arco de Age era como se fosse uma "nova série", se não gostaram, bom eu coloquei em votação aqui é em dois forums diferentes, é os poucos que votaram decidiram isso de maneira unanime, então viva a democracia e vamos ao review de Age e se prepare que vai ser um post bem longo.

Arco do Flit

O que foi bom

Bom o primeiro arco foi uma versão infantil e resumida do gundam 079, não ao pé da letra mas tivemos muitas coisas que lembravam como o lado do herói com as piores máquinas até o gundam mudar a maré, o capitão da nave forte e conselheiro do principal, a heroína que morre para salvar o herói (lembra em parte pois no 079 foi um acidente, em Age ela se sacrifica) e até a batalha final que lembra um pouco a batalha final do gundam original, por um lado foi boa a homenagem, mas por outro fez bater uma sensação deja vu vez (como por exemplo o design do Age-1 normal que lembra muito o RX-78)
Nos designs de MS (mobile suit) fica o destaque positivo fica para versão ninja do Age-1(Age-1 Spallow) , foi uma boa união entre o estilo antigo design (muito influenciado pelo Hajime Katoki, designer da maioria das séries U.C da franquia)é o estilo de mecha magro e esguio que nascido de Zone of the Enders e Eureka Seven
Nos personagens se destacaram bem Woolf como um amigo e rival do Flit e o capitão Grodek (que entra na antologia dos grandes capitães da franquia, apesar de toda a pressa do arco ele foi o personagem melhor desenvolvido do arco mais até que o protagonista Flit que melhorou seu desenvolvimento com o passar dos arcos) como um capitão bem diferente que se destacou na sua busca por vingança e teve um fim triste(mas realista pelas atitudes dele) ao assumir sozinho a culpa da rebelião e Yurin(que apesar do desenvolvimento corrido acabou sendo no fim das contas um dos motores emocionais do Flit...).
A ideia do Age-builder é muito boa é uma maneira fácil de fazer surgir novas armas e bem como também o uso de trocas de partes para deixar o gundam mais versátil, além de ser uma explicação bem fácil para os avanços tecnológicos.

Foi mediano

Algumas coisas foram difíceis de engolir no roteiro como Flit ser criador e desenhista do Age-1 e do Age-builder com ajuda do Vargas, mas como é uma série voltada para as crianças, OK releva-se.
Desil, já vimos muito em anime o personagem vilão com cara e comportamento infantil (mas sempre é um "adulto" ou adolescente), mas isso vindo de uma criança mesmo foi assustador, mas vamos quebrar o galho quanto a uma criança de uns 5 anos pilotando um MS...
O protagonista o Flit neste arco é um personagem que começa insuportável (muito por causa de quantas vezes vimos na franquia o garoto de família destruída; ou com problemas na família que por um acidente do destino acaba ficando responsável por um gundam, isso parece ser um pré-requisito para ser piloto de gundam na franquia...), mas vai crescendo a medida que a série se desenvolve e fica aturável no fim do arco (muito se deve ao fato do personagem amadurecer durante o arco).
Quanto a legenda poucos grupos brasileiros se interessaram, o PA fez numa ótima qualidade (mas se encontra para hoje em 30/09/12 como um projeto parado no episódio 18, como o arco do Flit foi 15 episódios dá para ver ele todo com uma boa legenda), o fansub Punch legendou a série em sua totalidade; todos os 49 episódios; mas com sua qualidade costumeira (traduzindo dá apara assistir, não tem grandes erros mas você sabe nê speed sub, deixa umas coisas escaparem...).
A transmissão do episódio da semana pelo Youtube (deixam disponível por 3 semanas os episódios, mais recentes) foi uma boa maneira de testar o mercado, mas com um porém infeliz liberado somente na Ásia e Oceania (para mim perderam uma chance de testar o mercado ocidental, mas fazer o que com visão fechada)

De ruim

Tivemos o bom exemplo do Spallow mas também temos um mau exemplo de design que é o Age-1 Titus (O problema é que tentaram unir o visual de super robot antigo mais o design moderno o resultado é algo que fica bonito para um kit infantil mas feio em tela).
Os personagens secundários foram mal desenvolvidos mas um deles merece um destaque neste quesito é a Emily (pela divulgação já tínhamos pistas que ela seria a futura senhora Asuno, mas o que foi feito de desenvolvimento de personagem...só choro pela angustia do Flit, no jogo tentaram compensar isto com um capítulo extra, melhora um pouco, mas não muito)
Que o arco seria curto já se imaginava (afinal 3 gerações em 49 episódios), mas o grande problema foi como o roteiro se desenvolveu, nós tivemos um inicio muito devagar, tá bom que tem que nos introduzir a este mundo, mas quando precisava ser dinâmico o arco não foi (praticamente um passeio colonia a colonia com problemas com os U.E) e quando a trama começou a ficar interessante o arco acabou...

Conclusões, arco do Flit

Foi uma introdução com clara intenção de atingir uma audiência mais infantil, mas com alguns detalhes tentando agradar os adultos pela lembrança, para mim no fim foi um arco que agradou a poucos, o ritmo arrastado, a falta de personagens carismáticos em especial a falta de ter "algo novo" para a franquia atrapalhou demais, no fim acabou sendo algo que não compromete (com poucas coisas chamando à atenção como a vingança do Grodek, é o Woolf), mas que também não causou empolgação por isso dou a nota 6 a ele.

Woolf um rival à altura do protagonista (para mim até um pouco maior que ele:)

U.E, os aliens "paraguaios" (assista ou leia mais abaixo...e entenda)

Age-1 Titus o kit perfeito para as suas crianças (ou adultos que não cresceram:)

A primeira abertura

Arco do Asemu

Foi bom

É tão bom quando temos um protagonista "original", Asemu é um personagem bem diferente dos demais personagens principais da franquia pois para começo de conversa não vem de uma família destruída(os pais estão vivos, tem uma família estruturada e até uma irmã), não tem poderes mágicos que o destaquem do resto dos pilotos (nada de ser X-round, a referência newtype da vez), é só um garoto normal que entra no exército querendo proteger a todos e que com os acontecimentos do arco vai amadurecendo tanto como pessoa, quanto o talento como piloto.
Zeheart (a referência Char da vez, por "adorar" MS vermelhos e por usar mascara que tem uma justificativa no roteiro), ele começou como um espião que começou a ter duvidas da missão por viver no meio do inimigo (e das amizades que fez em especial o Asemu), virou um comandante que se importava com seu povo e seus subordinados e que não seguia as ordens ao pé da letra.
Woolf mais uma vez se destacou como mentor dos pilotos mais jovens em especial do Asemu, dando grandes lições de vida.
As melhores é as mais empolgantes sequências de ação estão neste arco!!!
O Asemu "super pilot" foi uma sacada inteligente (pois a solução fácil de um roteirista na maior parte da franquia é dar um "poder" ao protagonista para explicar à superioridade de suas habilidades, mas neste arco o piloto se destaca dos outros por pura e simples habilidade de pilotar).
Começam a acontecer com mais frequência os combates em larga escala é o uso da estratégia fica bem visível em combate, o que é um ponto bem positivo.
O roteiro finalmente começa a ficar ágil e bem encaixado (mesmo o pequeno arco escolar, que alguns não gostam serviu para mim para mostrar a "vida comum" de Asemu e Zeheart, é tem a curiosidade que esta parte da vida escolar é mais longa no jogo...), algumas boas sacadas (como por exemplo que jovem, não fica feliz ao receber as chaves do carro dos pais, só avançaram e levaram o conceito ao gundam..).
O mecha design aqui fica muito bem (aqui temos o mais do moderno por cima do tradicional, com o Age-2 normal é o Age-2 Double Bullet).
Flit cresceu e virou um comandante bad ass em sua cruzada contra os Veigans (o nome dos U.E, que nada mais são que os colonos do assentamento fracassado em Marte).

De mediano

Bom mais uma vez o elenco de apoio pouco se destaca, só tem alguns pequenos brilhos com Arisa (que de inicio parecia que seria uma rival da Romary, mas isso se perdeu no desenvolvimento corrido) e Remi e Obright (mas por servir de mostrar o dia a dia da nave), mesmo a Milais como capitã tem pouco brilho por aparecer muito pouco e ficar a maior parte do tempo sob comando do Flit.
Desil cresceu e virou um psicótico que não distingue amigos de inimigos (depois da humilhação do arco anterior), desenvolver para que!? (a única coisa que precisava ter explicado melhor era a relação de irmão dele e do Zeheart...).

Foi ruim

Tentaram mostrar como se comporta uma unidade de elite com os Magicians 8, mais pela pressa acabaram só servindo de alvo especial para o pessoal da Diva e de bucha de canhão para Desil e Zeheart),
O maior problema de Age é o tratamento das mulheres em geral, pois Romary foi muito mau desenvolvida, o que começava como um inocente triângulo amoroso virou um nada, pois basicamente ela mal aparecia e quando aparecia era só para suspirar sobre a situação do Asemu ou do Zeheart (momento de desabafo; em Gundam Age basicamente mulher só serviu para duas coisas nesta série: para fins de reprodução ou para ser bucha de canhão...e isto é um mau das séries pós Turn A, foi mais ou menos assim na franquia Seed, em 00 foi mal mas não forçaram um romance onde não dava é em Age foi um absurdo, mesmo na maior parte se baseando na U.C onde Tomino mostrou a força das mulheres numa época em que isso era ir contra a maré, coisa que hoje em dia cresce mais e mais em outras séries, só me leva a uma pergunta, gostaria de saber quando à Bandai acorda!?; desculpa Bandai mas tá chegando a hora de terem uma série gundam com uma protagonista mulher, ou ter dois protagonistas um homem e uma mulher para fazer algo diferente começar a pensar fora da caixa...).

Conclusões, arco do Asemu

Foi um arco que desta vez quiseram ter uma pegada mais teen, e não é que acabou dano certo, tivemos mais personagens com apelo ao público, o roteiro foi rápido e compacto, um principal que trouxe simpatia e um roteiro que aproveitou bem seus 14 episódios, conseguiu corrigir a maior parte dos erros do arco anterior e trouxe um ar de novidade à franquia, para mim foi o melhor arco da série dou a ele a nota 8,5.

Asemu um protagonista "original" na franquia gundam.

Não dê comida aos psicóticos...

Como é bom ter um piloto sem aditivantes....

Abertura do segundo arco

Arco do Kio (arco final)

Foi bom

Bom para mim o roteiro se divide em dois atos (ato 1 que vai até o regaste do Kio em Second Moon, é o segundo ato que vai até o fim da série)o primeiro é um ato leve do avó que prepara seu neto desde de pequeno para a guerra (com videogames) é dá a ele a arma para que possa lutar (lembrando muito este inicio as séries de super robot antigos), mais uma vez visa um público mais infantil pelo tom "leve", mas com mais toques que a primeira temporada tentando agradar aos adultos.
Com o melhor da união dos designs antigos e novos (todas as três formas do Age 3 são bonitas e funcionais, apesar do orbital que não mostrou a que veio na série animada, nem parecia uma forma de alta mobilidade; que aliás no jogo você sente isso; é no fim serviu para tentar vender mais gunplas e ser surrado duas vezes), sem contar no ré design de alguns MS antigos (com destaque para o AGE-2 Dark Hound é o AGE-1 Grandsa)é se quiserem por curiosidade ver as outras formas que os 3 AGE gundams tem no jogo só clicar no link: http://otakurevolution.com/content/mobile-suit-gundam-age-universe-accelcosmic-drive-age-wears .
Ainda no design temos no segundo ato o bom mas nem tanto funcional Gundam AGE-FX (na animação somente serviu para ações de fatiar e de brilho, não foi tão bém na ação quanto seus antecessores, pelo menos no quesito animação) é o Gundam Legilis que uniu a salada toda é foi bem também.
O modo realista de mostrar a "vida" de uma nave por 70 anos (mais ou menos como um navio real).
Temos o mister obvius Sedric Abis (como nossa pokeagenda de estratégias, pois foi geralmente ele que entendia a estratégia do inimigo e se aproveitava dela, como foi o caso da Luna base ), que acabou servindo como um "substituto" do Woolf.
Temos uma mulher com um pouco de força (Fram que entra testando o seu superior e age em tom de desafio).
Mostraram pela primeira vez o outro lado da guerra mostrando a vida dos Veigans, numa tentativa de humanizá-los (coisa que só tínhamos o Zeheart antes).
Flit apesar do pouco tempo em tela rouba o show e tem o ápice do seu desenvolvimento neste arco.
A volta de Asemu como um pirata espacial, foi bem legal (com uma nave ele fez o que pode para ajudar na guerra, mas como vimos que os Bisidians não era grandes coisas, fizeram o que puderam de modo realista, pode ter falhado em salvar o amigo, mas conseguiu que o EXA-DB cai-se em boas mãos).
A surpresa do destino do Zeheart (tudo parecia que se encaminhava para uma redenção, o fim dele acabou sendo inesperado).

O que foi ruim

Temos um Zeheart robótico que só segue ordens (coisa que ele não fez ao pé da letra no arco 2), aliás este personagem foi muito mal desenvolvido no ultimo ato; de soldado que pensa no bem de seus subordinados e de seu povo há um enlouquecido pelo poder e também pela grandiosidade do objetivo em praticamente uma cena.
Para quem odeia spoilers, bem a própria série tratou de dar spoilers logo na abertura (na abertura do arco do Asemu os spoilers eram subjetivos, mas na 3ª abertura foi uma explosão na cara)
O pior desenvolvimento de casal na estória da franquia gundam entre Kio é a Wendy (que só serviu de ser babá de 3 crianças e mal falava com o Kio).
O plano de Ezecalt (o grande líder dos Veigans), foi uma das coisas mais sem originalidade da franquia, trazer a paz através da seleção genética, garantindo isto com planos mirabolantes é o principal com um canhão da morte...(quantas vezes já vimos isso após Turn A, há sim foram 4 vezes em 5 temporadas).
Natora Einus que podia ser algo novo (o crescimento de um capitão sem merecimento para o bem ou para o mal, é no fim só serviu de marionete do Flit).
Gerald Sprigan foi mais um item no fator personagens mal desenvolvidos por causa do roteiro corrido (quando tiveram a chance de mostrar como era um traidor, acabou sendo algo extremamente corrido).
O ato final foi que as coisas de degringolaram de vez teve sua estrutura ideal para videogame (no videogame não foi tão corrido), mas na série foi corrida e muito ruim tivemos desastres aos montes como Flit que foi o "Shepard" desta série, o homem que suas decisões direta ou indiretamente influenciaram o rumo da guerra que teve seu ápice de desenvolvimento neste arco, me vira uma versão masculina de Lacus Clyne por causa de um momento "newtype" (se fosse um processo dele tentando repensar os seus atos com o tempo OK isso seria fantástico de vingador se transformando no salvador de todos seria ótimo, mas repito se fosse um processo, mas no fim não foi nada disso, acabou sendo algo forçado por uma epifania "newtype"...),outras coisas como a Fram que cumpriu a profecia de todas as mulheres de Age (se não é reprodutora, então morra como bucha de canhão),sem contar que o Kio se tornou um Kira Yamato, basicamente criou uma política igual (eu sou o salvador de todos e não mato mais ninguém, graças ao meu MS ultra poderoso), eles ainda tentaram suavizar isto com as situações do Kio pensando se isto daria certo e de outras pessoas o aconselhando sobre o perigo que isso trazia a ele mesmo é aos outros, mas no fim por duas vezes ele foi mais Jesus Yamato que o próprio Kira (especialmente no ultimo episódio, onde ele rasga um MS ao meio e salva o piloto)é o fim da série foi tipico de videogame você derrotou todos os bosses inimigos com suas mãos (e usando os personagens mais "legais")e trouxe a paz ao universo (mas muito mal explicado como conseguiram a paz?, no jogo explica melhor com uma narração dizendo que o Kio graças ao Age system é os dados do EXA-DB consegue encontrar uma cura para os Mars rays é com isso salva os Veigans, mas na série nem isso pularam direto para o "memorial Asuno").

Abertura 3

Opening 3 ~ Gundam AGE por okwanz

Abertura 4

Opening 4 ~ Gundam AGE por okwanz

Conclusão, do arco do Kio (e conclusões finais)

O 3º arco começou com grandes esperanças deixadas pelo arco anterior e também pela previsão de episódios (20, o arco com o maior número de episódios), teve um bom começo lembrando os supers robots antigos, tudo ia seguindo o tradicional (piloto com "poderes mágicos", família quebrada, "colonia " invadindo a terra), o andamento da estória era lento mas não tanto quanto do 1º arco, até que chegou a parte do roubo do AGE-3, aí as coisas começaram a ir de mal a pior, o roteiro passou a ser corrido, as soluções basicamente passaram a procurar as soluções fáceis, como na tentiva de dar um clima de desolação a lá Zeta gundam (mas muito se deve a não dar certo isto, por causa dos personagens terem sido tão pouco desenvolvidos, que quando morriam não faziam falta...), voltaram com o fator X-round (mas isto não fazia muita "diferença" pois no final o gundam era ultra poderoso...), dou a este arco a nota 4.

Agora parafraseando o ultimo título da série, após uma longa jornada, nós tivemos um gundam meio esquizofrênico, pois tivemos um inicio tradicional, um meio em que tudo o que podiam arriscar foi feito com sucesso e depois me veem com um final convencional, mas muito mal dirigido e extremamente corrido, no fim fica um bando de lições como não entregar a direção a alguém inexperiente (o Susumo Yamaguchi é um animador experiente, mas só dirigiu 3 filmes, foi a primeira série dele como diretor geral), tem que tentar sair das soluções fáceis (parece que na franquia, com poucas exceções que os pré requisitos para ser um piloto gundam é vir de uma família desestruturada e ter um poder que o diferencia dos outros pilotos), ousar um pouco e tentar mirar num público que o acompanha mais (de infantil já tínhamos as séries SD que cumpriam bem o objetivo, as séries normais de gundam, geralmente tem um publico de adolescentes para adultos, "abandoná-los" foi um erro, mas não foi de todo fatal pois temos o exemplo da Disney/Pixar que consegue bem fazer atrações para crianças e atrair os adultos; o famosos se vai imitar tenta fazer direito na próxima).

Dou a ela a nota 6 (curiosamente bate com a média matemática, 6 + 8,5 + 4 = 6,16...), foi uma série que foi uma montanha russa cheia de altos e baixos se é fã da franquia gundam assista sem grandes expectativas (pelo menos vai passar o tempo), se quer conhecer a franquia não é um bom lugar para começar procure outras séries.