sábado, 29 de outubro de 2011

Mass Effect 2 (PC/Xbox 360/PS 3)




Por Senryu
Oi estou de volta com mais um review agora de um game meio polêmico (pois muitos o amam e alguns o odeiam de paixão) Mass Effect 2.
Eu já postei meus comentários sobre o início desta franquia aqui mesmo no blog, mas do 1 pro 2 muita coisa mudou, vou comentar sobre as mudanças, dar algumas dicas do jogo e sobre todos os DLCs, que são muitos (e por incrível que pareça, diferente desta geração eles não estão escondidos no disco....; para falar a verdade o tamanho deles e quase outro disco, no caso do PC e do 360) e vou usar meu tradicional prós e contras para melhor explicá-los o que para mim funcionou é o que não funcionou.

Foi bom
  • Mais uma vez a estória apesar de ser o clichê o universo está ameaçado e só você e seu grupo podem salvá-lo ela continua sendo salva pelos personagens como Grunt, Miranda, Jacob, Zaeed, Kasumi, Legion e Mordin.
  • Mais uma vez a customização é a lei com seu personagem você mudar tudo desde à aparência, a classe é os pontos de habilidade (que agora pode colocar e mudá-los quando quiser depois de uma parte do jogo) e também agora sua armadura.
  • Para quem gosta de ação, agora o jogo ficou mais focado nela (o RPG ainda está lá presente, mas agora quem achava o jogo meio parado por causa das partes da citadel, vai achar agora ele bem mais movimentado).
  • Agora sim quase todas as classes são bem uteis, pois agora além de cada classe ter habilidades com um determinado grupo de armas, cada uma tem uma habilidade diferente que torna cada uma única e compatível com seu estilo de jogo; exemplo se você for acostumado com jogos de tiro pode ir de soldado pois além do HP alto tem boa habilidade com quase todas as armas tem também o Adrenaline Rush que é como se fosse um bullet time (pelo menos para mim pra quem é acostumado com os Call of Duty da vida ou qualquer jogo de tiro é a classe mais recomendada para dificuldades superiores como o Hardcore), se for um sabotador então vá de engenheiro (mas saiba que vai penar em dificuldades superiores por causa de muitas das habilidades dele são bem efetivas só lá pro fim do jogo), se quiser ser um "ninja" vá de infiltrador pois com a habilidade do Tactical Cloack você atira e se esconde facilmente (com um bom domínio disso e também o bom uso do incinerate no aperto se torna outra boa classe para dificuldades superiores), bom se ainda que ser que nem o Rambo e se meter no meio do tiroteio, sem proteção alguma!!!, bom a Bioware pensou em você e tem o sentinel devido a Tech Armor ser de grande ajuda para essas horas (mas fica o aviso que em dificuldades mais elevadas ela não vai durar quase nada...), se quiser ser um jedi pode ser um adepto (que agora não está tão apelona quanto no primeiro jogo), só a classe de Vanguarda é que é o patinho feio pois o diferencial dela é o Charge que te transforma quase literalmente numa "bola de pinball Jedi" se souber usar bem este poder esta se torna uma das classes mais apelonas do jogo, agora se usar mau vai se colocar em situações de virar peneira em segundos em dificuldades elevadas e acredite isto acontece muito.
  • Agora cada ambiente e cada planeta é único e diferente as vezes dá vontade de ficar parado um pouco contemplando o ambiente.
  • Transferir o save é um experiência igualmente única pois além de trazer vários bônus, carrega seu personagem do primeiro jogo, suas aparência e classe (que podem ser ainda sim modificadas caso queira) é o que é de mais importante, suas decisões do 1 (quem tem o PC ou o 360 vai aproveitar bem esse recurso por causa que carrega tudo, desde as decisões mais importantes à aquelas mais sem importância, quem tem o PS 3 tem que se conformar com o remendo da revista digital que pelo menos cobre as decisões mais importantes de Mass Effect, devido a Microsoft ter a exclusividade do 1 para consoles).
  • Sobre os DLCs é uma questão de saber escolher, existem alguns muito bons como Lair of Shadow Broker além de ter muita ação e ser trazer de volta a Liara, tem ligação com o próximo jogo da franquia, tem o Zaeed que é gratuito para quem comprou o jogo novo (quem comprou usado tem que pagar o passe para ter direito a alguns DLCs mimos do jogo, exclusivos para primeiro dono) e tem o Arrival que traz uma missão stealth (coisa nova pro jogo), além de ter ligação direta com o início de Mass Effect 3.
  • Ainda se tem muita liberdade de onde ir no jogo (só se tem o limite que em determinados pontos do jogo se tem lugares que se é obrigado a ir e isso acontece pelo menos 2 vezes).
  • Para os caçadores de troféus, vou adiantar que a maioria deles é fácil, só terá dificuldade com o troféu de zerar na dificuldade máxima e no de sobreviver a uma batalha no DLC Arrival (mas lógico que se for no fácil consegue este troféu na moleza, mas nas dificuldades mais elevadas é bem difícil), mas todos os troféus pode ser obtidos se jogando somente uma vez.
Foi mediano
  • A estória se aprofunda bem em cada um dos personagens do grupo do comandante Shepard, por um lado é bom conhecer bem cada um, mas por outro leva as missões a uma rotina de vou viajar para recrutar alguém e logo depois vem esse alguém com seus problemas para eu resolver, o que se for só fazer elas e se esquecer das várias missões secundárias, te leva a uma rotina chata o que não é bom.
  • Apesar de ter 3 finais eles são muito parecidos entre si, em si o final é um com pequenas alterações dentro dele, basicamente só se altera quem vive neste final, o que aconteceu com a collector base é sua afinidade com a Cerberus (para fazer o pior final em que Shepard morre tem que se fazer nenhuma missão adicional, não ter ninguém leal e ir direto pro fim do jogo e ainda tomar uma série de decisões ruins, coisa que todas juntas dificilmente alguém faz)
  • O que era antes um sistema de jogo de tiro medíocre agora virou um jogo de tiro mediano (basicamente o sistema de combate foi muito melhorado, mais ainda tem coisas a se melhorar como: a troca de cobertura, o soco inútil, e alguns retrocessos como a retirada das granadas é a falta de customização nas armas )
  • O DLC da Kasumi é bem legal, mas vou te adiantando que não adiciona nada a estória do jogo, se quiser uma personagem legal no seu grupo vale a pena, agora se quer algo que acrescente a estória do jogo, então esqueça este DLC.
  • A música continua boa, mas não é tão épica quanto no 1...(questão de gosto, alguns podem achar as musicas que vem no jogo melhores que no 1, mas para mim são poucas às que superam do jogo anterior).
Foi ruim
  • O resto das DLCs se resumem ao Overlord que é o rei dos clichês do jogo (levanta a mão de quanta vezes vimos alguém; recentemente; alguém preso numa realidade virtual é os problemas vindo disso), os packs de aparência para sua equipe que sinceramente não acrescenta muito (tanto que não deve ter vendido bem pois só 2 foram lançados), os de armas e armaduras que também não são muito relevantes é os gratuitos Firewalker e Normandy crash site que também não também não adicionam nada, além de serem de longe os piores de todos eles (o firewalker se resume a passear pelos planetas, enfrentando muito vez ou outra algum inimigo com uma nave que é pior de controlar que o mako do 1, para falar a verdade a nave só tem um bom level design nas fazes do DLC Overlord é o normandy crash site é basicamente uma busca pelos restos da nave do 1 o que traz um pouco de nostalgia mas nada além disso).
  • Uma falta de sensação que suas decisões mudaram o mundo, pois tirando o destino do concelho é a situação de tuchanka, o resto que é importado soa como perfumaria (eu mesmo, gostaria de ver realidade à promessa que os produtores fazem que no 3 as decisões tomadas com o tempo vão se refletir em peso na história, pois foi este peso foi o que mais senti falta no 2).
  • É impressionante a quantidade de diálogos com os novos membros da tripulação, mas com os antigos membros que voltam do 1, não se tem quase nada (tanto que isto é satirizado por alguns como um certo personagem que fica repetindo que está no meio de algumas calibrações...).
  • Para quem tem problemas de espaço em seu HD os mais de 4 GB de DLC pode ser um problema (para quem tem PS 3 nem é um problema pois eles já vem no disco), para mim me sinto aliviado como consumidor de isto não estar em disco como no PC e no 360, pois não fico com a sensação de ter sido enganado como alguns DLC que vem logo no lançamento feito por algumas produtoras, como a Capcom..., mas para alguns pode ser um sério problema.
  • Explorar planetas ainda é chato pois agora ao invés de descer aos planetas e explorá-los, agora se resume a lançar sondas para procurar recursos e missões o que torna o processo de explorar planetas tão ou até mais chato do que antes.
  • A HQ digital por um lado é uma mão na roda para quem tem PS 3, mas por outro para quem tem 360 ou PC vale mais pena, além de ser uma experiência melhor comprar e jogar o 1 além de ser econômico também pois a revista está 400 ms points contra o jogo estar à 39 reais na live, no steam tá mais barato ainda!!!
Conclusão

Dou a ele a nota 8, 5; melhorou muito a sua mecânica de combate, mas eu sinto falta de um maior peso da parte RPG e assim também como das decisões tomadas, se quer uma boa série de RPG space opera a franquia Mass Effect é mais que recomendada, vai se divertir muito, agora se procura mais um jogo de tiro... hum vou dizer que não é um top de linha.

Links Úteis
Site oficial da Bioware (em inglês)
Site Oficial da Bioware para Mass Effect 2 (em inglês)
Mass Effect 2 no Wikipédia (em português)

Trailer




Customização continua em alta e ainda com poderes únicos que influenciam bastante no gameplay.

Isso todo mundo junto para a foto antes de salvar a galáxia!!!

A Blood Dragon armor, uma das armaduras e armas que você pode comprar e não tem vantagem alguma no jogo (na verdade vantagem até tem mas com o que o jogo te oferece dá para "montar" algo com mais benefícios, mas não a aparência)...

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Trailers e mais trailers (Gundam Age, Persona 4 the animation, Ultimate Marvel Vs Capcom 3)


Ending da série Gundam Age que por sinal a ending é muito boa quanto a série, só o tempo vai dizer...

opening da série Gundam Age

Trailer mostrando Phoenix Wright(ou o Norimaro reboot para quem lembra...) é o Nova.


Abertura de Persona 4 (a série de TV que começou muito bem)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Jogos de Outubro

Fate/Stay Night Unlimited Blade Works




Por Senryu

Oi estou de volta aproveitando meus momentos pós provas da faculdade para mandar mais um review deste especial Fate/Stay Night, agora falando do filme Unlimited Blade Works baseado em uma das 3 rotas do jogo.
Muitos fãs queriam ver animado o que consideravam a melhor rota do jogo(eu me incluo nisto) e em 2010 os pedidos foram atendidos na forma de um filme.
Mas será que o filme é bom ou derrapa como a série de TV, vou mostrar nos pros e contras para te ajudar a decidir se vale a pena ou não ver o filme.

Foi bom
  • Ao se dedicar à uma rota do jogo o roteiro ficou menos confuso, simplesmente pelo fato de se dedicar a uma só rota do jogo.
  • Excelente qualidade de animação, a diferença de cuidado entre o filme é a série de TV é gritante.
  • Para quem gosta de ação o filme é um prato cheio.
  • O Emiya Shirou está bem melhor construído, a virada dele acontece de um modo mais eficiente, ele deixa de ser apenas o cara que ficava passivo aos acontecimentos a alguém que reage ao que acontece.
  • Archer rouba o filme e poem no bolso (afinal a rota tem enfoque nele...).
Foi mediano
  • De uma certa forma quem viu a série de TV, fica com um gosto de resumão com fatos alternativos (como alguns fatos como a crise na escola a morte de caster, ocorrem da mesma maneira só com executores diferentes).
  • A dublagem no geral é boa como a série mas deixo o aviso que o dublador do Emiya não é tão bom quanto o archer (um caso muito raro de um dublador não fazendo japlish) em ficar passando do inglês para o japonês, então se prepare para ouvir algumas coisas que doem no ouvido de quem sabe falar inglês.
Foi ruim
  • Para quem gostou da série de TV pela estória que contava, pode se esquecer disso aqui pois tudo e muito mais simplificado de modo a priorizar à ação e no ato final o roteiro fica mais confuso que a série de TV, simplificando se gosta de ação não vai ter problema, mas se gosta de uma boa estória, passe longe.
  • Ainda falando de roteiro, vou esclarecer que não é a 7ª maravilha do mundo, funciona bem como filme de ação, mas tem certas coisas como um certo roubo de selo de comando que para quem viu a série ficam soando de modo absurdo.
  • Para quem viu a série de TV o primeiro terço de filme vai soar à "comida requentada" alternativa.
Conclusão

Fate/Stay Night Unlimited Works é um bom filme de ação, dou a ele a nota 8,0, se quiser desligar um pouco a mente e ver ação rolando solta na tela é o filme indicado, se é fã de Fate também é indicado, se quiser um resumo de Fate/Stay Night também é indicado(apesar de alguns fatos alternativos).

Trailer

Trailer do filme

Fate/Stay Night




Por Senryu

Olá gente depois de muitas provas estou de volta fazendo um especial de Fate/Stay Night com dois reviews um da série de TV é o seguinte que ainda vem hoje o review do filme Unlimited Blade Works.
Vamos falar um pouco das origens a série nasceu a partir de um novel adulto (hentai para ser exato), sendo depois adaptado de várias maneiras como light novel, jogos, mangá, filme e anime (que é o assunto desta resenha).
Mas o que fez ele ir tão longe foi o diferencial da Type-Moon (fazer estórias interessantes, com um péssimo hentai no meio...., coisa que curiosamente com fate começaram à acordar), o plot básico da guerra do Santo Graal é a luta dos mestres e seus 7 servos por ele é bem atraente mas o que deu certo é o que deu errado nesse caminho, bom vou desenvolver melhor nos meus prós e contras para lhe ajudar a decidir se vale a pena ver ou não esta série.

Foi bom
  • Tem bons personagens de apoio que sustentam bem a trama como a Rin, Saber, Archer, Ilyasviel, Fukimura sensei (que garante boa parte dos alívios cômicos).
  • Uma trama que te prende no começo (diria que os argumentos te prendem, a guerra pelo Santo Graal, os mestres, os servos o clima de mistério e sobrenatural, são bem usados para te prender vendo).
  • Algumas boas reviravoltas (vamos dizer que as viradas até chegar ao confronto final com a Caster, foram bem sustentadas apesar dos pesares, como servo de servo..., mas depois dali ficou meio apressado e confuso).
  • Uma boa trilha sonora.
  • Um bom trabalho de dublagem (a dublagem original japa, quanto a dublagem nacional é outro assunto)
Foi mediano
  • A dublagem nacional teve altos e baixos como algumas boas escalações como as vozes que fizeram Emiya, Rin e Archer e alguns tropeços como Saber, Sakura e Gilgamesh e por curiosidade como de costume do antigo Animax (atual Sony Spin) a dublagem foi feita na Alamo.
  • Vamos dizer que a dupla de vilões do arco final da série, Kotomine (que só queria que o Graal surgi-se) e Gilgamesh (que queria desposar a Saber e viver uma nova vida junto dela do jeito louco dele, traduzindo igual à rival amoroso forçado do protagonista) ficou com um gosto de fim forçado.
  • A animação era muito boa nos cenários e objetos, mas infelizmente nas técnicas e nas lutas apelavam ou para os cortes rápidos (vide as lutas entre Assassin e Saber) ou para os efeitos exagerados de luz.
  • Das legendas disponíveis a melhor opção é a da Eternal Animes que é fansub com altos e baixos (as vezes traduzem otimamente um episódio, as vezes a legenda não sai muito boa, com uns errinhos de português ou resumindo algumas falas, traduzindo constância não é muito o forte deles, apesar de Fate e Lucky Star serem os melhores trabalhos deles).
Foi ruim
  • Assistir no Animax foi um grande desafio (eu mesmo não consegui ver todo devido as constantes mudanças de horário; que foram 5 antes de sair do ar; e tive que recorrer aos fansubs para pode ver por completo, na verdade recomecei do zero via fansubs...).
  • O roteiro se centrou mais na rota Fate, mas do meio pro final começou a ficar meio confuso e complicado deixando muitas pontas soltas (deixou muitas perguntas sobre a guerra anterior, sobre a relação que existia entre Sakura e Rin, as origens de Archer entre outras, algumas são respondidas para quem jogou, mas a maioria só em Fate/Zero), além do fato de fazerem uma salada de frutas com outras rotas.
  • Emiya Shirou é um protagonista difícil de se agradar, no inicio ele é um covarde no meio de uma guerra (ele quer lutar, mas sem querer combater!?) ele cresce durante a série, principalmente no arco final, mas não tem como tirar o gosto de que ele é um banana sortudo no meio de uma guerra....
Conclusão

Fate/Stay Night é uma série com muito potencial, mas que boa parte dela é jogada fora num roteiro bem confuso é um final apresado.
Dou a ela a nota 6,5 não chega a ser ruim mas devo admitir que não é uma série que te leve a ficar um fim de semana assistindo direto, para mim é uma série bem mediana e com subprodutos melhores que ela como o filme é a nova série.
Se ficou curioso por causa de Fate/Zero eu te aconselho a ter calma é a assistir Fate/Zero inteiro, se caso a curiosidade seja grande, então veja o filme Fate/Stay Night Unlimited Blade Works que é entre aspas um resumo contado de modo alternativo e se gostar aí sim veja a série sem medo; agora se tem medo de ver Fate/Zero assista despreocupado por ser além de uma prequel de Fate/Stay Night(muito bem feita por sinal), não exige conhecimentos da série anterior.

Trailer

A Abertura da série (versão TV reproduction de 2010)

Links Úteis
Fate/Stay Night no Wikipédia (em português)
Fate/Stay Night no Wikipédia (é uma versão mais completa em inglês)
Site oficial da Type-moon (em japonês e fica um aviso que se quiser ver mais dos jogos de Fate com exceção de realta nua, eles são para maiores de 18)

Os servos todos juntos

Um dos vários momentos que a Rin ri da cara do Emiya....

Mais um dos casos que menininhas fofinhas podem fazer mau à sua saúde...